BRINCANDO DE CASINHA
Dizem que os gatos escolhem o seu dono, não é? Pois foi assim. Ela veio toda dengosa se enroscando nas nossas pernas. Estava abandonada numa construção. Foi domingo de noite, e nem tínhamos nada pra receber um gato. Ela estava toda suja, cheia de pulgas e espirrandinho. O André a levou na veterinária, que é perto de casa. Vacinou, foi (bem) atendida. Disseram que ela tinha entre 2 e 3 meses. E que tinha rinotraqueíte, geralmente fatal em gatos.
Eu e o André ficamos como bobos, achando tudo que ela fazia a coisa mais linda. Achei bom assim. Até arrumar coisas que pedia há séculos ele arrumou naquela semana.
Aí eu contei pra Cora, que me contou a história triste desta pessoa que tinha 13 gatos e morreu. A família não veio nem pro velório, mas assim que tomou posse dos bens, expulsou os gatos. Tinha 2 gatas prenhas, o que transformou os 13 gatos em 23. Ficamos com dó e adotamos o Merlin, que é preto (eu sempre quis um gato preto) e tem a pontinha do rabo branca.
Foi assim que começou a nossa história com gatos, há 3 anos. Hoje não vivemos sem eles. Enfrentamos enfestação de pulgas no apartamento, e a perda de pelos por fungo no Merlin na primeira semana. Mas a Mel é uma gata gorda, e a rinotraqueíte desapareceu por completo com uns meses de tratamento. E o Merlin é um gato magrelo que conquista todo mundo, e que dá gritos engraçadíssimos. São carinhosos, inteligentes, divertidos e limpos.
Adote um gatinho. No Rio ou em Sampa, e no Brasil inteiro, muita gente trabalha duro pra tirar gatos das ruas e conseguir lares saudáveis para eles. Gatos não são maus. Gatos são ótimos. O Neil Gaiman escreveu duas histórias em favor dos gatos, mesmo que no princípio não pareça: Coraline e Criaturas da Noite (link para download das hq). Guimarães Rosa, Vinícius de Moraes, Picasso, Frida Kahlo, todos eles tinham gatos, e demonstraram seu carinho em suas obras.
E se não quer um gato pra chamar de seu, pelo menos não os maltrate. Não gostar de uma criatura sem conhecê-la é preconceito.
Eu e o André ficamos como bobos, achando tudo que ela fazia a coisa mais linda. Achei bom assim. Até arrumar coisas que pedia há séculos ele arrumou naquela semana.
Aí eu contei pra Cora, que me contou a história triste desta pessoa que tinha 13 gatos e morreu. A família não veio nem pro velório, mas assim que tomou posse dos bens, expulsou os gatos. Tinha 2 gatas prenhas, o que transformou os 13 gatos em 23. Ficamos com dó e adotamos o Merlin, que é preto (eu sempre quis um gato preto) e tem a pontinha do rabo branca.
Foi assim que começou a nossa história com gatos, há 3 anos. Hoje não vivemos sem eles. Enfrentamos enfestação de pulgas no apartamento, e a perda de pelos por fungo no Merlin na primeira semana. Mas a Mel é uma gata gorda, e a rinotraqueíte desapareceu por completo com uns meses de tratamento. E o Merlin é um gato magrelo que conquista todo mundo, e que dá gritos engraçadíssimos. São carinhosos, inteligentes, divertidos e limpos.
Adote um gatinho. No Rio ou em Sampa, e no Brasil inteiro, muita gente trabalha duro pra tirar gatos das ruas e conseguir lares saudáveis para eles. Gatos não são maus. Gatos são ótimos. O Neil Gaiman escreveu duas histórias em favor dos gatos, mesmo que no princípio não pareça: Coraline e Criaturas da Noite (link para download das hq). Guimarães Rosa, Vinícius de Moraes, Picasso, Frida Kahlo, todos eles tinham gatos, e demonstraram seu carinho em suas obras.
E se não quer um gato pra chamar de seu, pelo menos não os maltrate. Não gostar de uma criatura sem conhecê-la é preconceito.
O Merlin e a Mel bem que merecem uma casa dessas. Passo-a-passo da Martha Stewart.
BRINCANDO DE CASINHA
Reviewed by vivianne pontes
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06:29
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